A Data de 20 de novembro foi escolhida para a celebração do Dia da
Consciência Negra por ser esse o dia da morte de Zumbi (1695), líder do
Quilombo dos Palmares.
O Dia da Consciência Negra foi estabelecido pelo projeto lei
número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. No entanto, apenas em 2011 a
presidente Dilma Roussef sancionou a Lei 12.519/2011 que cria a data, sem obrigatoriedade de feriado.
No dia da Consciência Negra o objetivo é fazer uma reflexão sobre o
relevo da cultura e do povo africano e o impacto que tiveram na evolução da
cultura brasileira. Sociologia, política, religião e gastronomia entre várias
outras áreas, foram profundamente influenciadas pelas culturas negra e
africanas. É dia de comemorar e mostrar profundo apreço pela cultura
afro-brasileira.
O bispo de Paranaguá (PR) e referencial da Pastoral Afro-brasileira, dom
João Alves dos Santos, coordenou o encontro do grupo de reflexão da pastoral,
no último dia 24 de outubro, na sede da CNBB, em Brasília (DF). O encontro teve
como objetivo a elaboração do conteúdo de material de divulgação, além de
firmar uma parceria com o Ministério da Educação para o lançamento conjunto do
subsídio "A História das culturas Africana e Afro-brasileira" nos
espaços educativos.
De acordo com o coordenador nacional da Pastoral, padre Jurandyr Azevedo
Araújo, o grupo refletiu também sobre o diálogo cultural, ecumênico e
inter-religioso, e a inclusão dos negros no processo de cidadania. “É preciso
ajudar a Igreja a apoiar iniciativas contra o racismo e a discriminação, a
exclusão do negro, assumindo posturas em defesa do seu patrimônio cultural e religioso”,
explica.
