Jesus Cristo é aquele que o Pai enviou para evangelizar. Nós incorporados a Cristo pela Fé e pelo Batismo, participamos de sua missão. Ele sopra sobre nós o Espírito Santo e nos diz: "Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio" (Jo 20,21). Evangelizar é o serviço que Jesus confiou à sua Igreja. Ela existe principalmente para evangelizar. Todos os batizados são encarregados desta tarefa. Como dizia São Paulo: "ai de mim se eu não evangelizar" (1Cor 9,16). É um grande desafio para a Igreja hoje despertar os seus filhos e filhas para esta tarefa primeira e intransferível. Os problemas do nosso mundo atual, como: a exclusão social, a solidariedade e a. 
partilha tão diminuídas, o desrespeito à vida, e tantas outras realidades de morte, não deixam dúvidas: ser fiel a Jesus Cristo, evangelizar será andar na contramão, com todas as dificuldades e riscos.
partilha tão diminuídas, o desrespeito à vida, e tantas outras realidades de morte, não deixam dúvidas: ser fiel a Jesus Cristo, evangelizar será andar na contramão, com todas as dificuldades e riscos.
O Senhor conta com cada um de nós, para que esta realidade de morte seja transformada por Jesus Cristo através da evangelização. Evangelizar é, portanto, levar a Vida onde reina a morte. E o principal instrumento da evangelização são as pessoas que testemunham Jesus Cristo com a vida e a palavra. Mas são necessários também recursos financeiros para sustentar os serviços e estruturas de coordenação, a formação, a ação social, o culto, a catequese, as missões etc. Colaborar com recursos materiais já é uma forma de participar da missão evangelizadora da Igreja. Oferecendo o dízimo, evangelizando a nós mesmos, dando o testemunho de comunhão necessário paraevangelizar o mundo, e ainda sustentando os serviços de evangelização de nossa Igreja. Com razão podemos dizer: O dízimo é um instrumento para evangelizar, e um jeito novo e antigo, na Igreja, de começarmos a partilhar os bens e realizar a comunhão, como foi no início do cristianismo: "Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e possuíam tudo em comum; vendiam suas propriedades e seus bens erepartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um". (At 2, 44-45 e At 4,32-35).
A Igreja toda e cada um somos chamados a evangelizar, mas primeiro é preciso deixar-se evangelizar, tornar-se discípulo, testemunhar o Evangelho com a vida. O dízimo nos ajuda neste empenho de conversão e testemunho, pois nos ajuda no desapego e na partilha. E, de acréscimo, ainda sustenta, da forma mais adequada, a comunidade cristã. A Igreja sustentada pelo dízimo tem liberdade, autoridade e força para a missão, pois a oferta do dízimo não compra nada; é realmente gratuita. Quem entrega o dízimo não terá privilégios. A Igreja não é clube onde se está em dia com a mensalidade para ter direitos. Lembremo-nos da viúva do Evangelho: mesmo estando na miséria, não desistiu de partilhar. Nosso Senhor garante: "Em verdade vos digo, esta viúva deu mais do que todos os que depositaram no cofre.É que todos deram do que tinham de sobra; ela porém, deu de sua indigência tudo o que tinha para o seu sustento" (Mc 12,43-44).
Oferecer o dízimo não compra um pedaço do céu. Se for como deve ser, a expressão da entrega gratuita ao Senhor será apenas o início do cumprimento da vontade de Deus. Ao oferecer o dízimo, deveríamos dizer como Jesus nos ensinou: "Somos servos inúteis, fizemos apenas o que tínhamos de fazer" (Lc 17,10).
“Há mais felicidade em dar que em receber” (At 20,35)
Oferecer o dízimo não compra um pedaço do céu. Se for como deve ser, a expressão da entrega gratuita ao Senhor será apenas o início do cumprimento da vontade de Deus. Ao oferecer o dízimo, deveríamos dizer como Jesus nos ensinou: "Somos servos inúteis, fizemos apenas o que tínhamos de fazer" (Lc 17,10).
“Há mais felicidade em dar que em receber” (At 20,35)
“Deus ama a quem dá com alegria” (2Cor 9,7)
SEJA DIZIMISTA!
