"Infelizmente, as vítimas são muitas e enormes os danos”, disse o papa Francisco,
na manhã do domingo, 10, após a oração mariana do Angelus.
O papa recordou a tragédia ocorrida nas
Filipinas na última sexta-feira, 8, quando milhares de pessoas foram atingidas
pelo tufão Haiyan-Yolanda.
O papa
solicitou aos fieis que estavam na Praça de São Pedro um minuto de silêncio. Em
seguida, todos rezaram uma Ave Maria. “Rezemos por esses nossos irmãos e irmãs
e façamos chegar a eles a nossa ajuda concreta”, pediu Francisco.
Telegrama
Francisco já
havia manifestado seu pesar pelas vítimas, por meio de um telegrama, ao
presidente das Filipinas, Benigno Aquino III.
Na mensagem,
assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, dom Pietro Parolin, o papa
afirma estar “profundamente triste com a destruição e perda de vidas causadas
pelo super tufão” e manifesta solidariedade a todos os atingidos pelo furacão.
O Pontifício Conselho Cor Unum anunciou hoje (11) que o Papa
decidiu enviar uma doação de 150 mil dólares para colaborar com a população
afetada nos últimos dias pelo tufão Haiyan nas Filipinas que deixou milhares de
falecidos.
O tufão, que nesta segunda-feira chegou ao Vietnã e à China
onde já se contam alguns falecidos, teria causado aproximadamente 10 mil mortos
segundo estimativas dos peritos.
O comunicado do dicastério vaticano assinala que depois da
passagem do "tufão Haiyan que, no fim de semana, afetou com extraordinária
veemência o território das Filipinas, em particular as ilhas de Leyte e Samar,
causando - segundo os dados atuais, mas não ainda definitivos - mais de 10 mil
vítimas, o Santo Padre Francisco, através do Pontifício Conselho Cor Unum,
decidiu enviar uma primeira contribuição de 150 mil dólares para o socorro da
população".
Esta quantia, indica o texto "que será repartida
através da Igreja local nas regiões mais afetadas pela
calamidade, será usada para ajudar as obras de assistência desenvolvidas em
favor dos danificados e das vítimas".
A ajuda, conclui o comunicado, "quer ser uma primeira e
imediata expressão concreta dos sentimentos de espiritual proximidade e paterno
ânimo do Sumo
Pontífice para com as
pessoas e os territórios devastados pelas inundações".