Como Maria, todos somos chamados a experimentar as maravilhas do amor divino, afirma o Papa
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O Papa ressaltou a figura de Maria como uma
“jovenzinha de Nazaré, pequena localidade da Galileia, na periferia do império
romano e também na periferia de Israel. E, contudo, foi precisamente sobre ela
que se pousou o olhar do Senhor, que a tinha escolhida para ser a Mãe do seu
Filho”.
Segundo explica a nota da Rádio Vaticano, foi
em vista desta maternidade que Maria foi preservada do pecado original, “aquela
fratura na comunhão com Deus, com os outros e com a criação, que fere em
profundidade cada um dos seres humanos foi sanada antecipadamente no Mãe
d’Aquele que veio a libertar-nos da escravidão do pecado".
“A Imaculada está inscrita no projeto de
Deus: é fruto do amor de Deus que salva o mundo”, destacou Francisco.
“Na verdade, Deus pousa o seu olhar sobre
cada homem e cada mulher! Contemplando a nossa Mãe Imaculada, reconheçamos
também o nosso destino mais autêntico, a nossa vocação mais profunda: sermos
amados, sermos transformados pelo amor”.
Depois da oração, o Papa pediu a todos que se
unissem espiritualmente à Igreja que vive na América do Norte, que hoje recorda
a fundação da sua primeira paróquia, há 350 anos: a de Notre-Dame de Québec, no
Canadá.
O Santo Padre como de costume vai à Praça de
Espanha para rezar aos pés do monumento à Imaculada para depois ir à basílica
de Santa Maria Maior também para rezar diante do ícone de Nossa Senhora “Salus
popoli romani” (Saúde do Povo Romano).
O monumento à Imaculada Conceição, na Praça de Espanha, foi
inaugurado por Pio IX, em 1857, e a visita anual ao local começou no
pontificado de João XXIII, em 1958.